Os educandos das turmas 8º ano B, C e D do Colégio Antônio Araripe, após estudo da unidade 7 "O que significa ser católico" do livro, Todos os jeitos de crer, apresentaram trabalhos em grupos colocando na prática a vivência dos sete sacramentos da igreja católica. Cada grupo dinamizou da melhor forma caracterizando os sacramentos e fortalecendo a fé e a devoção do catolicismo. Acompanhe os sete sacramentos e seus significados e os trabalho realizados pelos nossos educandos que tão bem, organizaram e preparam os momentos que revitalizou os traços de fé da igreja e da missão do verdadeiro cristão.
Batismo
O batismo é o primeiro sacramento e ele insere o fiel na vida cristã,
pois mostra o desejo de alcançar a salvação. Por ele, somos libertos do
pecado, entregues à paternidade de Deus, unidos em Jesus Cristo e
incorporados à Igreja.
As crianças que serão batizadas devem ter seus pais e padrinhos
devidamente instruídos sobre o significado do batismo e também sobre as
obrigações que assumem perante Deus e a Igreja, de conduzir a criança à
vida cristã. Os adultos que quiserem se batizar deverão manifestar essa
vontade, estar consciente das verdades sobre a fé e das obrigações
cristãs, sendo advertido para arrepender-se de seus pecados.
Confirmação
Na confirmação, os batizados avançam em seu caminho de iniciação
cristã. São enriquecidos com os dons do Espírito Santo e chamados a
testemunhar Jesus Cristo por obras e palavras. A unção do crisma na
fronte, pelo óleo consagrado pelo bispo, deve ser realizado na igreja e
inserido na celebração da Missa. Na doutrina cristã, para que se receba a
confirmação é necessário – além do batismo – que se tenha pleno uso da
razão, esteja bem instruído e possa renovar a promessa do batismo.
Quanto à idade mínima, foi, em agosto de 1910, pelo Decreto Quam singulari,
que o Santo Papa Pio X estabelecia que se podia admitir as crianças à
Primeira Comunhão já a partir da idade de sete anos, a chamada idade de
discrição, pela qual a criança já consegue distinguir o pão comum do Pão
Eucarístico.
Eucaristia
É na Santíssima Eucaristia que o Senhor Jesus Cristo se mantém e
oferece-se, e pela qual continuamente vive e cresce a Igreja. O
sacrifício eucarístico é a memória da Morte e Ressurreição do Senhor,
pelo qual se relembra o sacrifício da cruz.
A Eucaristia representa a fonte de todo culto e vida cristã, pelo
qual se realiza a comunhão do povo de Deus e se completa a edificação do
Corpo de Cristo. É que, na Celebração Eucarística, o Cristo presente
sob as espécies do pão e do vinho, pelo ministério do sacerdote,
oferece-se a Deus Pai e se dá como alimento espiritual aos fiéis.
Recomenda-se que os fiéis recebam a sagrada comunhão na Missa, mas
quando a pedirem por justa causa, poderá ser administrada fora da
celebração litúrgica, observados os ritos específicos. Lembremo-nos da
importância da Santíssima Eucaristia, vez que os demais sacramentos e
todas as obras eclesiásticas de apostolado relacionam-se com esse
sacramento.
Penitência
No sacramento da penitência, os fiéis confessam seus pecados ao
sacerdote, devendo estar arrependidos e intencionados a se corrigir
mediante a absolvição que lhes é dada. É pela confissão individual e
pela absolvição que o fiel, consciente de pecado grave, reconcilia-se
com Deus e com a Igreja.
Já a absolvição de vários penitentes, sem confissão individual, não
pode se dar de modo geral, a não ser que haja necessidade grave
declarada pelo bispo diocesano e não haja tempo para que os sacerdotes
ouçam devidamente as confissões de cada um dentro de tempo razoável.
Aqui, é importante lembrar que não se considera existir necessidade
quando não possam estar presentes confessores suficientes somente por
motivo de grande afluência de penitentes, como pode suceder em grande
festividade ou peregrinação.
Na penitência, recomenda-se ao fiel que confesse também os pecados
veniais (menos graves), mas é sua obrigação a confissão de todos os
pecados graves de que se lembrar após diligente exame de consciência,
cometidos após o batismo.
Para alcançar o perdão dos pecados e reconciliar-se com a Igreja, o
fiel deve estar de tal maneira disposto que, arrependido de seus pecados
e com o propósito de se corrigir, converta-se a Deus.
Unção dos enfermos
A unção dos doentes é o sacramento pelo qual a Igreja encomenda a
Deus os fiéis perigosamente doentes, para que os alivie e salve,
ungindo-os com o óleo e proferindo as palavras prescritas nos livros
litúrgicos.
A unção dos doentes será administrada ao fiel que se encontrar em
perigo de morte, estando no uso da razão ou que tenha manifestado esse
desejo anteriormente. Em caso de dúvida, deve-se administrar a unção. O
sacramento pode se repetir se o fiel doente, depois de ter se
recuperado, recair em doença grave ou se, durante a mesma enfermidade,
aumentar o perigo.
Ordem
As ordens são o episcopado (bispo), o presbiterado (padre) e o
diaconado (diácono). É pelo sacramento da ordem e por vocação divina que
alguns entre os fiéis, pelo carácter permanente com que se comprometem,
são constituídos ministros sagrados, isto é, são consagrados para que,
segundo o grau de cada um, apascentem o povo de Deus, desempenhando na
pessoa de Cristo as funções de ensinar, santificar e reger.
Será ordenado o homem, maior de 25 anos, que dispor da devida
liberdade e ninguém pode, por qualquer motivo ou por qualquer forma,
coagir alguém a receber ordens ou afastar delas quem seja canonicamente
idôneo. É necessário, ainda, que se promovam às ordens aqueles que
tenham fé íntegra, sejam movidos de livre intenção, possuam a ciência
devida, boa reputação, integridade de costumes, virtudes comprovadas e,
bem assim, outras qualidades físicas e psíquicas condizentes com a ordem
a receber, todos critérios determinados segundo o juízo do bispo
diocesano ou o superior.
Matrimônio
É pelo matrimônio que o homem e a mulher batizados se entregam e se recebem mutuamente, pelo bem do casal e educação dos filhos.
As propriedades essenciais do matrimônio são a unidade, que na
aliança conjugal o homem e a mulher “já não são dois, mas uma só carne”
(Mt 19,6), e a indissolubilidade, que representa uma união para a vida
toda e confere particular firmeza ao matrimônio cristão.
O matrimônio e o amor do casal se dispõem, por natureza própria, a
geração e criação dos filhos que são o maior dom dessa união e
contribuem muito para o bem dos próprios pais.
Desde a história da criação, as Sagradas Escrituras nos ensinam que
“não é bom que o homem esteja só” (Gen. 2,88) e que Deus abençoou o
homem e a mulher dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gen. 1,28).
Assim, o matrimônio se completa pela união eterna entre o homem e
mulher, pelo cultivo do amor, para gerar e criar seus filhos,
fortalecendo os laços familiares cristãos.
Celebração dos sacramentos
São os sacramentos os meios pelos quais podemos nos aproximar da vida
em comunhão com Deus, em comunidade na Igreja e em busca da santidade.
Não se tratam de ritos a serem cumpridos de forma superficial, por
caráter social ou exigência familiar, mas devemos observar que: “Na
celebração dos sacramentos, a Igreja transmite a sua memória,
particularmente com a profissão de fé. Nesta, não se trata tanto de
prestar assentimento a um conjunto de verdades abstratas, como sobretudo
fazer a vida toda entrar na comunhão plena com o Deus Vivo”, é o que
nos ensina o Papa Francisco em sua Carta Encíclica Lumen Fidei.
Como Cristo foi enviado pelo Pai e também Ele enviou os apóstolos,
sejamos nós todos enviados ao testemunho da fé, cheios do Espírito Santo
e dotados de uma vida sacramentada.
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